Discussão ocorre em meio a dificuldades de encontrar uma solução orçamentária para criar o novo Bolsa Família.

Nesta quinta-feira (10) em reunião no Palácio do Planalto, a prorrogação do auxílio emergencial veio a ser foco do assunto. O benefício de fato será prorrogado por um total de três meses. Na reunião estavam, Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil; Paulo Guedes, ministro da Economia e Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Prorrogação do auxílio

Ao que tudo indica, inicialmente o governo deve liberar duas novas parcelas do auxílio emergencial, e caso seja necessário liberar mais uma parcela, a depender do ritmo de vacinação, o governo deve vir a liberar, para completar um total de três parcelas.

O Governo pretende custear a nova prorrogação do auxílio emergencial com R$ 7 bilhões remanescentes do limite aprovado no início do ano de R$ 44 bilhões fora do teto de gastos para liberar a medida este ano.

O restante do valor virá através de crédito extraordinário fora do teto de gastos através de uma nova Medida Provisória (MP). Conforme declarações do ministro Paulo Guedes, cada parcela do auxílio emergencial 2021 custa R$ 9 bilhões.

Novos inscritos e valor

A nova prorrogação do auxílio emergencial não deve permitir novos inscritos no programa, tendo em vista que o orçamento para custear a prorrogação do auxílio emergencial previsto pelo governo está no limite do que pode ser pago ao mais de 39 milhões de beneficiários.

Quanto ao valor, o governo não deve mexer no que já vem sendo pago, logo, serão mais duas parcelas com valor entre R$ 150 e R$ 375 a depender da composição familiar. Acredita-se que parlamentares devem querer impor um valor maior para a prorrogação do benefício, mas a visão do governo é manter o que já vem sendo pago.