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O Serviço de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Alfândega do Porto de Manaus (Serep) apreendeu produtos falsificados, acessórios para celular subfaturados e máscaras N95 não declaradas, em operação em Empresa de Serviço de agenciamento de carga, localizada na zona oeste de Manaus, na terça-feira (4) e nesta quinta-feira (5).

Após realizar procedimentos de análise de risco o Serep identificou cargas suspeitas destinadas à Manaus, que foram vistoriadas nas instalações de Transportadora de Carga Aérea. Durante as verificações físicas de mercadorias foram encontradas 750 camisas de times esportivos provenientes do Centro de São Paulo e com destino o bairro Tarumã, na zona oeste, com suspeita de serem contrafeitas ou, no linguajar popular, “piratas”. Apesar da carga estar acompanhada com uma nota fiscal outros indícios levaram a fiscalização suspeitar da ocorrência do crime de contrafação. O valor estimado das mercadorias apreendidas foi de R$ 40 mil.

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A fiscalização também apreendeu 1200 carregadores para celular, 2000 fones de ouvido e máscaras N95 provenientes de São Paulo em carga acobertada por nota fiscal com o valor R$ 750, o que provocou suspeita de subfaturamento. Outras características dos produtos apontaram indícios de contrabando e descaminho.

Resultados do mês de abril

Durante o mês de abril o Serep realizou 39 operações, sendo 7 no aeroporto, 23 nos Correios, 4 em conjunto com a Polícia Civil e 4 nos Portos Alfandegados de Manaus. As ações resultaram em 44 diligências, 125 verificações físicas em contêineres, apreensão de R$ 13,9 milhões em mercadorias, 7 prisões e apreensões de drogas nos seguintes quantitativos: 1,24 kg de Cocaína, 2,6 toneladas de Skunk, 600 ml de Canabidiol líquido, 47 sementes de maconha, 1.000 unidades de drogas sintéticas.

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A Alfandega do Porto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro que são realizadas tem por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.

A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.

A Receita Federal do Brasil permanece, mesmo durante a pandemia de Covid-19, realizando normalmente suas ações de combate ao contrabando e descaminho na cidade de Manaus.

*Com informações da assessoria