O atual cenário da pandemia no estado e no restante do país, pode novamente adiar o evento.

Devido ao alto número de casos e a possibilidade de uma terceira onda no Amazonas, o Festival Folclórico de Parintins, realizado sempre no mês de junho, deve ser novamente cancelado em 2021. A informação é do Em Tempo.

“A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa já está conversando com os presidentes dos bumbás e esse diálogo sinaliza para a não realização do evento por conta do cenário da pandemia no Estado”, informou.

De acordo com último boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS-AM), da última terça-feira, o Amazonas registra 359.915 casos da doença e 12.294 mortes, o que preocupa as autoridades devido ao cenário atual da pandemia.

Caso essa possibilidade se torne real, a Secretaria ainda afirmou que haverá uma ação de auxílio para os profissionais envolvidos no Festival, para que eles não fiquem desamparados, já que o evento é um grande provedor econômico para a população parintinense.

“A Secretaria informa ainda que, se o Festival não for promovido, será realizada uma ação de auxílio aos bumbás de forma que os profissionais envolvidos não fiquem desassistidos”, reforça a nota.

O Festival de Parintins atrai pessoas de todos os cantos do Brasil e de alguns outros países. Por esse fato, a realização seria uma forma de potencializar a propagação do coronavírus.
Prejuízo ao município

A não realização do Festival de Parintins acarretaria em um prejuízo econômico ao município que demandaria de cinco a seis anos para recuperação, sustentam os presidentes dos bumbas. Dependendo da edição, o evento movimenta entre R$ 50 a R$ 80 milhões.

Em 2020, por conta da primeira onda da pandemia, o festival foi cancelado. Os bumbás realizaram uma edição simbólica, transmitida pela TV e pelas redes sociais, sem a presença de plateia e sem a famosa disputa entre Caprichoso e Garantido.

A expectativa era que esse ano o evento acontecesse respeitando as recomendações sanitárias, mas o atual cenário do país e o risco de uma terceira onda no Amazonas, pode adiar mais uma vez o evento.