Documentos custam entre € 200 e € 500 o equivalente a entre R$ 1.300 e R$ 3.200

Os médicos franceses alertam sobre a quantidade de passaportes sanitários falsos que circulam no país. A França enfrenta um momento crítico, a nova onda do novo coronavírus, sobrecarrega os hospitais do país.

De acordo com a matéria do jornal Le Parisien, desta terça-feira (14), os médicos afirmam que pacientes em estado grave chegam aos hospitais, com esses documentos sobre a imunização contra Covid-19, e com o passar dos dias e o agravamento dos casos, acabam confessando que são falsos.

Ainda de acordo com o jornal, aproximadamente 30% dos pacientes internados em UTIs teriam mentido que estavam vacinados. Os profissionais de saúde ressaltam que a mentira pode prejudicar a recuperação, pois são tratamentos diferentes que devem ser administrados em pessoas vacinadas e não vacinadas.

A polícia e o Seguro de saúde francês apontam que até o momento, foram identificados 41 mil passaportes sanitários falsos. Além do envolvimento de 339 médicos e 20 centros de vacinação na comercialização desses documentos.

A reportagem mostra que os passaportes sanitários custam entre”€ 200 e € 500″ o equivalente a entre R$ 1.300 e R$ 3.200. Quem for flagrado utilizando ou comercializando o documento falso, poderá ser condenado a pena de três a cinco anos de prisão, além do pagamento da multa de € 45.000 a € 150.000.

Desde julho, o passaporte sanitário é obrigatório na França para que adultos possam frequentar locais fechados, como restaurantes, bares, teatros, cinemas, museus e até mesmo entrar em hospitais.

*Com informações do Diário do Poder