Bruno cumpre pena em regime aberto pelo assassinato de Eliza Samudio, mãe de Bruninho, que mora com a avó no Mato Grosso do Sul. IMAGEM: Reprodução

Cumprindo pena em regime aberto na cidade de Cabo Frio, Rio de Janeiro, o goleiro Bruno ainda paga pelo assassinato de Eliza Samudio , ocorrido em 2010. Atualmente, o atleta precisa pagar pensão para o filho que possui com a modelo, mas está devendo cerca de R$ 3 milhões em pensão alimentícia para Bruninho Samudio , contudo, o jogador comprou recentemente um carro no valor de R$ 80 mil.

Enquanto isso, os avós de Bruninho enfrentam dificuldades para conseguir comprar o material escolar do neto. “Chega essa época e tenho que comprar os livros didáticos, material para ele, uniforme… É um gasto de quase R$ 2 mil reais” , contou a avó Sônia Moura para o Extra .

O modelo adquirido pelo ex-goleiro do Flamengo é um Kia Sorento 2013, comprado em uma revenda da cidade em que reside atualmente.

A imagem foi postada pela loja que vende automóveis, estando presente no dia Bruno , a mulher Ingrid Calheiros e a filha do casal. O jovem segue à espera da pensão para conseguir custear seus estudos. Bruninho atualmente possui 11 anos de idade e possui bolsa integral num dos melhores colégios particulares de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde reside.

Sônia revela que não possui uma fonte de renda regular, vivendo com os ganhos do marido que é tapeceiro. A avó não esconde sua indignação ao afirmar que tentou notificar o jogador através da Justiça, mas não obteve êxito.

“Até hoje não sei como não o encontram. Ele está jogando num time amador, tem endereço fixo, e todo mês tem que se apresentar em juízo. Como pode?” , questiona.

A história da família tem tocado muitas pessoas, principalmente a psicóloga Renata Gouvêa , que atua no estado de São Paulo e conheceu a família através da televisão. Ela decidiu fazer uma rifa para ajudar o menino e sua família.

“É mérito dele ter conquistado uma bolsa integral numa escola de ponta, mérito da avó que cria o neto praticamente sozinha, pagando pelas despesas, inclusive a terapia, que até hoje o Estado não providenciou” .

“Vamos fazer essa rifa e o que for angariado vai para que ele possa ter os livros que precisa”
Renata Gouvêa

(CORREIO BRAZILIENSE)